Entrevista com a Deputada Marília Campos
- nancy Gonçalves
- 12 de mai. de 2017
- 3 min de leitura
Marília Campos, Deputada Estadual PT nasceu em Ouro Branco (MG) no dia 14 de setembro de 1961. Filha de Sebastião de Oliveira Campos e de dona Silvia Elias Campos, é psicóloga formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Casada com o economista José Prata de Araújo, tem três filhos: Natália, Pedro e Vinícius. Mora no bairro Eldorado, em Contagem (MG) desde 1986. “Sou uma pessoa aficionada pelo trabalho, e comprometida em fazer política no Brasil e com um olhar especial para as populações mais pobres”. Segundo a deputada na Câmara dos Vereadores de Contagem e na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, fez mandatos marcados pela defesa da transparência e moralidade no Legislativo:. “ Rejeitei, tanto na Assembleia quanto na Câmara dos Vereadores de Contagem tudo aquilo que considero privilégios como : jetons, verba-paletó (14º e 15º salários), verbas por convocações extraordinárias, auxílio-moradia ( moro em residência própria), diárias incorporadas ao salário, além de grande parte de verbas indenizatórias para passagens áreas e manutenção de gabinete. Na Câmara Municipal, conta que em dois anos, foram devolvidos R$ 63 mil e, na Assembleia, cerca de R$ 240 mil em seu primeiro mandato de deputada estadual. Segundo ela em dois anos de mandato como vereadora em Contagem, devolveu R$ 63 mil. Nesse total estavam R$ 12 mil de verba paletó e R$ 9 mil de convocações extraordinárias. “Em seis meses entreguei ao Tesouro outros R$ 70 mil. Desse ervanário, R$ 21 mil referiam-se ao auxílio moradia e à verba paletó. Verba paletó é o dinheiro que os legisladores recebem para comprar roupa, consertar os óculos ou engraxar os sapatos”. É de autoria de Marília o projeto de lei PL 1127 2003, aprovado e sancionado na forma da Lei Estadual 15.297/2004 que estabelece critérios para oferta e aceitação de presentes por autoridades públicas e agentes políticos. Hoje, em muitas casas legislativas no país e, inclusive na de Minas Gerais e no Congresso Federal, foram extintos privilégios como o 14º e o 15º salários, entre outros. Marília foi uma precursora dessas realizações e conquistas. Na Prefeitura de Contagem: “ Nunca contratou parentes para a minha administração, reduzi omeu próprio salário, do vice-prefeito e dos secretários e modernizei a administração através da adoção de concursos públicos e outros processos seletivos, além de profissionalizar a prestação de serviços públicos. Sempre adotei uma forte política de transparência administrativa e moralização da gestão através do portal da prefeitura na internet, da prestação de contas através do jornal “Prefeitura Faz”, entregue de casa em casa, da publicação diária do “Diário Oficial” na versão eletrônica e de outros meios de comunicação”. A partir de suas gestões como prefeita de Contagem,Marília construiu um amplo histórico de realizações destinadas à promoção do desenvolvimento econômico do Estado e da renovação dos valores culturais, especialmente . As obras e as políticas sociais da prefeitura chegaram à cidade toda, sem discriminar nenhuma região. Ao fim de sua gestão, em 2012, o montante de investimentos na cidade somava, aproximadamente, R$ 1,4 bilhão após dois mandatos. Isso contribuiu para que Contagem voltasse a ser uma terra de oportunidades, com mais desenvolvimento econômico e geração de emprego e renda. Durante suas gestões, Contagem alcançou a condição de 25ª maior economia municipal do país, superior a muitas capitais e o terceiro maior Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais,concluiu Marília ao JCanastra ”.
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