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Igrejinha N.Sra da Conceição , em Bambuí

  • Foto do escritor: nancy Gonçalves
    nancy Gonçalves
  • 15 de dez. de 2020
  • 3 min de leitura

O Dia da Imaculada Conceição de Maria é comemorado anualmente em 8 de dezembro.




A Virgem Maria é venerada como uma santa imaculada e livre de pecados desde os primórdios do cristianismo.

Apenas em 28 de fevereiro de 1476 esta data foi decretada pelo Papa Sisto IV como uma festa universal.

A festa da Imaculada Conceição ganhou caráter obrigatório no século XVIII, através da decisão do Papa Clemente XI.

Porém, só recebeu o título de um dogma católico em 8 de dezembro 1854, pelo Papa Pio IX, sendo este o motivo da escolha do dia 8 de dezembro para celebrar a festa litúrgica.

Em vários países europeus, incluindo Portugal, o Dia da Imaculada Conceição é considerado feriado nacional.


Oração a Imaculada Conceição de Maria

“Virgem Santíssima, que fostes concebida sem o pecado original e por isto merecestes o título de Nossa Senhora da Imaculada Conceição e por terdes evitado todos os outros pecados, o Anjo Gabriel vos saudou com as belas palavras: Ave Maria, cheia de graça; nós vos pedimos que nos alcanceis do vosso divino Filho o auxílio necessário para vencermos as tentações e evitarmos os pecados e, já que vós chamamos de Mãe, atendei-nos com carinho maternal e ajudai-nos a viver como dignos filhos vossos. Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós. Amém”


A Igrejinha de N.Sra Imaculada Conceição, em Bambuí foi construída em 1813 pelo Pe Domingos José Bento.


“Causo Interessante”


Em 1972 quando foi feita a última reforma na Igrejinha Imaculada Conceição, eu, Teresinha Rabelo D. Lourdes, do Sr. José Galdino, e a Noêmia ,esposa do sr. Jeovah Chaves fizemos 12 dúzias de cravos para enfeitar o altar de Nossa Senhora. Foi realizada uma linda coroação, mas infelizmente nenhuma foto foi tirada.

Para a inauguração ,papai mandou fazer uma mesa para que fosse celebrada a missa,na Igrejinha Imaculada Conceição”

Eu e D. Lourdes ficamos a amanhã toda ornamentando a Igrejinha para a Santa Missa.

Colocamos todas as toalhas nos altares laterais. Deixamos por último a mesa: -Não sobrou toalha para enfeitá-la,ela estava vazia.

-E agora? Nenhuma toalha dá certo D. Lourdes!

Ela ficou pensativa e de imediato tirou a medida da mesa para que fosse providenciada uma nova e disse-me:

-Vou dar a toalha para esta mesa, não se preocupe!

Apesar de saber e conhecer a disponibilidade e habilidade de D. Lourdes, achava que não dava tempo de ser feita alguma coisa, pois aqui na época não havia material nenhum para comprar. Mas, confiei em suas palavras. Fechamos a igrejinha e ela foi cantando baixinho como era de seu costume.

A tarde, quando eu voltava novamente para os últimos preparativos para celebração da Santa Missa dei uma olhada para a casa de D. Lurdes e disse baixinho:

- Será que ela ainda está bordando a toalha?

D. Lourdes bordava muito bem e fazia lindos bordados em richeliê à ma quina. Era uma excelente bordadeira!

Qual nada! Ela e o Sr. Zezé vinham de braços dados e com a toalha carinhosamente dobrada.

Qual foi meu espanto ao receber a toalha que tenho até hoje ,bordada a máquina! Lindíssima!

- D. Lourdes, a sra bordou isso hoje? - perguntei-lhe muito admirada.

Então ela me respondeu:

- É o lençol do meu casamento, que foi transformado em toalha.

Não contive as lágrimas!

Que coração de ouro!

Doando o que ela tanto estimava para cobrir a mesa para a celebração.

A toalha foi usada muitas vezes, pois só essa toalha servia na mesa pelo seu tamanho.

No dia do falecimento de D. Lourdes, as seis da tarde, eu preparava a mesa enfeitada com sua toalha, quando Eros, seu filho, chegou e disse-me:

- Pede o padre para rezar para a mamãe: ela acaba de entregar sua alma a Deus. Aproximei -me do Padre Eri Carneiro, que trabalhava aqui na época, e contei toda a história da toalha para ele.

Ele celebrou a missa pelo descanso de sua alma e na homília contou toda a história da toalha que forrava a mesa naquele momento, fazendo rolar lágrimas de todos que assistiam aquela missa que para mim é inesquecível.

“Quisera que pessoas generosas como Dona Lourdes se dispusessem a nos ajudar para uma linda coroação a realizar e voltar com Nossa Senhora para seu trono de honra e com cravos enfeita”!

“Causo” contado à redação do Jornal da Canastra que foi transformado em um “Poema ”por Nancy G. Dias. para o livro ,sobre a última reforma da Igrejinha.

 
 
 

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